quarta-feira, 11 de novembro de 2009

'Call of duty

'Call of duty: modern warfare 2' é guerra de verdade na casa do jogador



A grande imersão proporcionada por alguns jogos de videogame da atualidade os coloca níveis acima de outras produções culturais como filmes e músicas e transforma o título em um padrão a ser seguido por toda a indústria. A realidade que o game “Call of duty: modern warfare 2” consegue apresentar é tanta que, por meio dos gráficos e do som ininterrupto dos tiros, o jogador se sente dentro de uma verdadeira zona de combate.

O título, desenvolvido pela Infinity Ward e produzido pela Activision, é a sequência direta do primeiro “Modern warfare”, lançado em 2007, que conta a história de um grupo de soldados americanos contra terroristas russos. O game é de tiro em primeira pessoa, ou seja, o jogador enxerga pelos olhos do personagem, com a arma utilizada em primeiro plano. A guerra fictícia retratada apresenta muita violência, tornando o jogo não recomendado para menores de 17 anos nos Estados Unidos. No Brasil, o jogo ainda não tem classificação indicativa definida.



A Activision também quis trazer polêmica para o game. Entre as mais de 10 horas de jogo do modo “campanha”, além de combater milícias em territórios como o Afeganistão, o jogador viajará para combater os vilões escondidos dentro de uma favela no Rio de Janeiro e terá que participar de um terrível ataque terrorista em um aeroporto russo. Contudo, para não ofender boa parte de seu público, há uma opção no início do game que desabilita missões como essas e conteúdo mais ofensivo como excesso de sangue, por exemplo.

Ação de cinema
Do começo ao fim, “Call of duty: modern warfare 2” traz tanta ou mais ação do que um filme de Hollywood. O jogador se encontrará sempre no meio do fogo cruzado, em situações de risco de vida e não pode ficar parado um segundo. O som dos tiros cruzando o ouvido do personagem, as bombas explodindo e modificando o ambiente criam uma atmosfera tensa e assustadora. A dificuldade, mesmo em níveis mais fáceis, é grande, o que poderá afastar gamers menos experientes.

A fase que acontece em uma favela do Rio de Janeiro define bem o clima que o game deseja passar aos jogadores. Apresentando os melhores gráficos da atual geração de consoles, as ruas estreitas e as casas são rigorosamente detalhadas. Os traficantes descem o morro e atacam por todos os lados e é muito difícil encontrar um canto para se proteger. Para aumentar a dificuldade, as finas paredes das casas não resistem às balas, que as atravessam e atingem o jogador.




Fonte: G1

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